domingo, 13 de dezembro de 2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

DINHEIRO CAI DO CÉU



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dinheiro 'cai do céu' durante operação da PF 

Agentes da Polícia Federal deflagraram a Operação Pulso nesta quarta-feira contra um grupo de empresários
que atuavam na estatal Hemobras 

09/12/2015 às 12:45 - Atualizado em 09/12/2015 


Dinheiro "cai do céu" após a chegada da Polícia Federal, em Recife (PE)(Divulgação/Polícia Federal/VEJA) 

A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira mandados de busca e apreensão em um prédio residencial de luxo no Recife, em Pernambuco. Ao perceberem a chegada dos agentes, um grupo lançou uma sacola de dinheiro do sexto andar do
 edifício. 

Batizada de Pulso, a operação tem como objetivo desarticular uma quadrilha que direcionava licitações e desvia-
va recursos públicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras). Os crimes recaem
em diversos contratos e licitações, incluindo a obra de construção da fábrica da empresa em Goiana (PE). 

Os agentes da PF também cumprem mandados em outros quatros Estados: Piauí, Paraíba, Minas Gerais e
São Paulo. Ao todo, são dois mandados de prisão temporária contra empresários que atuam na Hemobras, entre
 eles um lobista; 28 de busca e apreensão e 29 de oitivas mediante intimações. Além disso, foi autorizado
o afastamento de três funcionários da empresa - dois deles, diretores da estatal. 

A Hemobras é vinculada ao Ministério da Saúde e trabalha com a produção de medicamentos destinados a
pessoas com hemofilia, além de portadores de imunodeficiência genética, cirrose, câncer, aids e queimados.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

ROLÂNDIA FAZ MUTIRÃO CONTRA A DENGUE

Rolândia faz mutirão contra a dengue

FOLHA DE LONDRINA

Saulo OharaMutirão de limpeza contou com a participação de voluntários, integrantes de organizações civis, policiais militares e bombeiros

Muito lixo foi retirado das margens da linha férrea que corta a cidade
Rolândia - Com 187 casos de dengue confirmados em 2015, Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) já enfrenta uma epidemia da doença. Para conter o avanço da enfermidade, a administração municipal recorreu à consciência do cidadão rolandense para promover uma grande ação de combate ao mosquito Aedes aegypti. O mutirão de limpeza promovido no fim de semana contou ainda com a participação de voluntários, além de integrantes de organizações civis, policiais militares e bombeiros.

"Além de conscientizar a população sobre os perigos da doença e a forma como ela é transmitida, a ação também teve por objetivo remover o lixo espalhado por toda a cidade, já que ele pode servir de criadouro", explicou Rafael Dias, gerente de Saúde Ambiental de Rolândia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que a epidemia é caracterizada quando o número de casos chega a 300 a cada 100 mil habitantes. "Proporcionalmente, no município, esse número já foi ultrapassado, chegando a 320 casos para cada 100 mil pessoas", alertou Dias.

Na sexta-feira, 300 colaboradores participaram das ações. No sábado foram 170 e ontem mais 100. Apenas nos dois primeiros dias foram coletados 20 caminhões com três a quatro toneladas de lixo cada. Sacolas plásticas, tampas de garrafa, caixas de papelão, frascos de margarina e de amaciante foram os itens mais encontrados.

O lixo estava espalhado em quintais de residências, terrenos baldios, praças e até mesmo em ruas e avenidas da cidade. Depois de recolhido o material, quatro equipes fizeram a aplicação de inseticida para eliminar as fêmeas do mosquito Aedes aegypti, que são as responsáveis por transmitir a doença. Para os agentes, a falta de educação da população que destina o lixo de forma inadequada é a principal causa da disseminação da dengue.

A reportagem da FOLHA acompanhou ontem o trabalho dos agentes no município e constatou uma grande quantidade de lixo espalhada pela cidade. Um dos locais mais sujos eram as margens da linha férrea que corta a cidade. Havia todo tipo de lixo no local: caixa de sapato, marmita, embalagens plásticas. Em apenas um terreno baldio, um agente de endemias chegou a recolher seis sacos de lixo de 100 litros cada, todos abarrotados de entulho.

O mutirão passou pela casa da instrutora de autoescola Cristina Demarchi, que conta que a dengue é uma grande preocupação para a sua família. Ela conta que não possui plantas nem deixa recipientes com água parada no quintal. "Mas do que adianta se tomo todos os cuidados, mas os vizinhos não?", alfineta.

Paraná
A FOLHA publicou na edição de ontem a confirmação de dez mortes ocasionadas pela dengue no Estado desde agosto do ano passado. O dado é da Secretaria de Estado da Saúde.

Ricardo Maia
Reportagem Local